Olá, amigos e companheiros da canção religiosa.
Saudações em Cristo!
Neste primeiro contato com vocês, a minha saudação e minha torcida para que neste espaço possamos nos unir cada dia mais no ideal de cantar o Evangelho do Senhor.
Sempre me coloquei, ao longo dos 22 anos, muito mais como um repórter do meu tempo e minha época do que propriamente como um artista que brinca de representar uma idéia. Nada contra a arte de representação. Talvez das mais antigas e respeito muito. A verdade é que, em se tratando de música religiosa, a "representação" não combina com o chamado a testemunhar o AMOR DE DEUS no meio do povo. Música religiosa tem lugar no coração do povo de um jeito SAGRADO. É, acima de tudo, um meio de traduzir a palavra de Deus com a emoção que só a música é capaz de provocar. A canção religiosa brota de uma experiência de fé que traduz em vida tudo aquilo que, para muitos, pode estar morto. É uma música que fala da vida em defesa da vida. Que fala do Espírito em defesa do SAGRADO. Que fala de JESUS de um jeito que nenhum livro é capaz de condensar. Em três minutos se canta sobre uma experiência evangélica, mergulhando no coração e na mente, deixando claro o que, às vezes, um milhão de palavras não consegue explicar. É por isso que é canção religiosa - PONTE ENTRE O SAGRADO E O HUMANO / PONTE ENTRE O COTIDIANO E O INFINITO.
Estou feliz em partilhar com vocês uma experiência que faço há 22 anos. Tudo começou no sertão da Bahia, quando papai me ensinava música nos ensaios da pequena filarmônica e mamãe me conduzia pelos caminhos da oração. Ela fazia parte do apostolado da oração e todas as tardes havia um momento de oração em nossa igreja que era impossível alguém registrar a sua falta. Lá estava eu, bem juntinho da mamãe.
Em 1975 vim para São Paulo, como milhões de migrantes vieram. O meu sonho de cantor religioso já estava amadurecendo quando eu mesmo me sentia acordado pelas composições que brotavam do meu coração. Eram canções que falavam do Amor de Deus de um jeito diferente. Basta dizer que meu primeiro disco foi um compacto duplo (4 canções) que se chamava DIREITOS DO MENINO (1979). Era o ano internacional da criança e, naquela época, eu já estava na companhia de Neimar de Barros, Antoninho Tatto, Artur Miranda, Jean Carlo, Fonseca e muitos outros. As viagens eram constantes. Uma atrás da outra. Chegávamos a realizar palestras e shows em mais de 20 cidades em menos de 15 dias.
O instituto MEAC foi uma das experiências mais marcantes em minha caminhada missionária. Até hoje não consigo me desligar dessa idéia de que sou missionário e não apenas cantor. Ficaria por aqui dias e dias escrevendo minhas experiências destas viagens e não me cansaria. Aliás, qualquer dia desses vou começar escrever estas caminhadas, para que muitos possam sentir, como eu, as experiências tão bonitas de Deus.
As histórias são muitas, meus amigos. Neste instante vou me debruçar sobre o que está acontecendo: estou lançando meu 10º disco individual (QUANDO SE VIVE UM GRANDE AMOR) e posso afirmar que ele é uma grande explosão de amor. As Irmãs Paulinas, que sempre foram minha retaguarda nesta caminhada missionária, apostaram neste sonho e cá estou eu, percorrendo o Brasil, fazendo shows e divulgando este novo CD. | |
Neste instante estou me preparando para uma viagem de 35 dias pelo interior do Maranhão, Piauí, Pernambuco e Bahia. Pode ser que no instante em que alguns de vocês estiverem lendo este texto eu esteja bem juntinho e vocês nem imaginem como isso pode ter acontecido.
Vou fazer o possível e o impossível para continuar contando minhas histórias e partilhando com cada um de vocês a minha experiência com Deus. Se alguém tem interesse de encontrar um pouco mais sobre minha vida, o site www.catolicanet.com.br/antoniocardoso está disponível para quem quiser acessá-lo.
Rezem por mim. Estamos todos numa caminhada rumo ao infinito.
A canção que nos acompanha é a canção da vida.
Um abraço bem forte!
Antonio Cardoso
cardososhow@linsnet.br