Para Deus o máximo, o melhor de nós! Este é um chamado e um convite para todos os cristãos. No evangelho segundo Mateus 5,48 nós lemos: "Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" e essa perfeição no Amor deve abraçar toda a nossa existência, toda a nossa vida de oração e todo nosso serviço ao próximo.
Também nós, músicos, precisamos dar o melhor de nós, multiplicando todos os talentos que Deus nos deu, por amor aos nossos irmãos e por gratidão ao nosso Pai. Antes de tudo é preciso reconhecer o privilégio de servir, de estar disponível à construção do Reino de Deus, como uma benção que nos impulsiona e nos desinstala do nosso egoísmo, de uma vida ensimesmada.
A música comunica. Ela é ponte entre irmãos, vidas, sentimentos, experiências. Ela une e aproxima. Carrega consigo a possibilidade de expressar de modo singular o crescimento espiritual do artista. "Por isso a História da Arte não é apenas uma história de obras, mas também de homens" nos diz o Papa João Paulo II em sua carta aos artistas.
Então, todos os esforços precisam ser empregados para, de forma mais bela, podermos viver uma verdadeira "espiritualidade do serviço artístico" que edifica e faz renascer o povo de Deus. Devemos ter ânimo redobrado no estudo musical, na técnica (do grego tekhne - conjunto de métodos e pormenores de ordem prática essenciais à execução perfeita de uma arte), nas diversas preocupações com equipamentos e acústica, na sábia e coerente
escolha das canções, na adequada postura de serviço, na atenção constante aos irmãos de ministério, enfim, para que em tudo seja Deus glorificado!
Acima de tudo a reta intenção. "A beleza é chave do mistério e apelo ao transcendente" e nos cabe trabalhar com toda a nossa inteligência, humildade e perseverança para que mais e mais irmãos descubram o Caminho, a Verdade e a Vida.
Augusto Cezar - DOM
tioguto@ig.com.br